terça-feira, 23 de junho de 2009

Outro Paraíso



Dias e noites de espera e ansiedade,
Revestidos por véus de pura magia...
Rogo ao tempo que não passava
Para quebrar acordo com o cuco e nele me perder.
Saborear intensamente cada segundo desejado
E acreditar que o amanhã não passa de um mito.
Solto as amarras de outros invernos frios,
Deixo-me ir na última valsa desta primavera...
Sentimentos puros percorrem-me as veias,
Emoções feitas de algodão doce derretem-me.
Solta como uma pena entregue às brisas do oceano,
A minha alma liberta-se e se sustem no ar.
Uma página que sobressai do livro da minha existência,
Registada pelas vagas serenas de outro paraíso,
Benzida por chuvas quentes de mundos tropicais,
Cantada pelas vozes imponentes dos céus,
Testemunhada pela luz da estrela diurna,
Enlaçada pelos doces ventos de mudança...
Estou agora embebida em águas cristalinas divinas,
Onde partilho meu tesouro com as areias de veludo...

By Nathalie

2 comentários:

  1. Olá amiga!
    Quando leio um dos teus textos parece que estou a tocar em veludo ou em roupinha de bébé que é mais macia do que qualquer outra. :)

    De menina que escrevia a listinha de palavras para depois descobrir o seu significado para escritora de fino recorte, só revela que não há limites para o quanto se pode evoluir. ;)

    Continua a escrever o que te vai na alma porque o que resulta disso são verdadeiras pérolas preciosas!

    Beijinho.

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  2. "Deixo-me ir na última valsa desta primavera..."

    "areias de veludo..."

    Doce, e envolvente =)

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